Nossos visitantes acertaram, o verdeiro nome da cantora Marlene é Victória Bonaiutti De Martino. O nome Marlene foi escolhido em homenagem a atriz alemã Marlene Dietrich e foi uma estratégia da então estreante cantora, em 1940, para ingressar no mundo artístico sem ter sua verdadeira identidade revelada. Assim, escondida de sua família, que por razões religiosas e sociais vigente na época desaprovava sua carreira, Marlene começou a cantar na Rádio Tupi de São Paulo.
Em 1943, Marlene já estava no Rio de Janeiro, cantando no Cassino Icaraí em Niterói. Depois do fechamento dos cassinos em 1946, a cantora passou por diversos palcos, entre eles a Boate Casablanca, o Copacabana Palace e as Rádios Mayrink Veiga e Globo. Porém, a consagração de Marlene veio a partir de sua aparição no Programa César de Alencar, um dos maiores programas do rádio brasileiro, levado ao ar pela Rádio Nacional (na foto abaixo, Emilinha Borba e Marlene dividem o palco da Rádio com César de Alencar).
No início, nos anos de 1947 e 1948, como nunca escondeu o próprio César de Alencar, Marlene foi a maneira encontrada pelo apresentador para cobrir as frequentes ausências da cantora Emilinha Borba nas tardes de sábado. Segundo César de Alencar, em sua biografia escrita pelo jornalista Jonas Vieira, Marlene tinha a mesma empatia com o público e reunia todos os requisitos para se tornar uma estrela, portanto apenas ela era capaz de substituir à altura Emilinha.
Marlene ainda lembra a roupa que usava em sua primeira aparição no Programa que a consagrou: "Lembro que estava vestida com uma saia marrom, uma blusa verde muito bonita e uma boina", conta ao jornalista Jonas Vieira.
Em três meses cantando no Programa César de Alencar - segundo o apresentador, sem receber cachê algum - aquela que "cantava e dançava diferente" conquistou prestígio e seu próprio público, deixando de ser a substituta de Emilinha para se tornar uma glória nacional.
O grito de "É a maior":
Por onde quer que passe, a cantora Marlene é ovacionada pelos fãs com o grito de "É a maior", inventado e gritado pela primeira vez por Regina Silva, uma grande passista brasileira integrantes de diversos conjuntos, entre os quais o Conjunto Brasiliana. Ela emitiu o grito que se tornaria o símbolo da cantora, na ocasião da viagem de Marlene à Europa para se apresentar no teatro Olympia, em 1958, no dia de sua despedida. Segundo a cantora, todos ficaram paralisados, nunca se havia escutado um grito como aquele.
Marlene, por Cravo Albin:
Fonte: VIEIRA, Jonas. César de Alencar: a voz que abalou o rádio. Editora Valda, 1993.
Em 1943, Marlene já estava no Rio de Janeiro, cantando no Cassino Icaraí em Niterói. Depois do fechamento dos cassinos em 1946, a cantora passou por diversos palcos, entre eles a Boate Casablanca, o Copacabana Palace e as Rádios Mayrink Veiga e Globo. Porém, a consagração de Marlene veio a partir de sua aparição no Programa César de Alencar, um dos maiores programas do rádio brasileiro, levado ao ar pela Rádio Nacional (na foto abaixo, Emilinha Borba e Marlene dividem o palco da Rádio com César de Alencar).
No início, nos anos de 1947 e 1948, como nunca escondeu o próprio César de Alencar, Marlene foi a maneira encontrada pelo apresentador para cobrir as frequentes ausências da cantora Emilinha Borba nas tardes de sábado. Segundo César de Alencar, em sua biografia escrita pelo jornalista Jonas Vieira, Marlene tinha a mesma empatia com o público e reunia todos os requisitos para se tornar uma estrela, portanto apenas ela era capaz de substituir à altura Emilinha.
Marlene ainda lembra a roupa que usava em sua primeira aparição no Programa que a consagrou: "Lembro que estava vestida com uma saia marrom, uma blusa verde muito bonita e uma boina", conta ao jornalista Jonas Vieira.
Em três meses cantando no Programa César de Alencar - segundo o apresentador, sem receber cachê algum - aquela que "cantava e dançava diferente" conquistou prestígio e seu próprio público, deixando de ser a substituta de Emilinha para se tornar uma glória nacional.
O grito de "É a maior":
Por onde quer que passe, a cantora Marlene é ovacionada pelos fãs com o grito de "É a maior", inventado e gritado pela primeira vez por Regina Silva, uma grande passista brasileira integrantes de diversos conjuntos, entre os quais o Conjunto Brasiliana. Ela emitiu o grito que se tornaria o símbolo da cantora, na ocasião da viagem de Marlene à Europa para se apresentar no teatro Olympia, em 1958, no dia de sua despedida. Segundo a cantora, todos ficaram paralisados, nunca se havia escutado um grito como aquele.
Marlene, por Cravo Albin:
Fonte: VIEIRA, Jonas. César de Alencar: a voz que abalou o rádio. Editora Valda, 1993.
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