sexta-feira, 25 de setembro de 2009

ROBERTO E ERASMO NA REVISTA DO RÁDIO... E TV


Em 1969, depois de 21 anos de sucesso, a Revista do Rádio ampliou sua atuação e passou a dedicar-se também ao mundo da TV mudando seu nome para Revista do Rádio e TV. Foi nesta nova publicação que Roberto Carlos e Erasmo foram alvos da Candinha. Mas não só de Mexericos vivia a revista, e como não poderia deixar de ser, os ídolos da Jovem Guarda também foram capa de alguns números.

A letra da canção Mexerico da Candinha, por Jannaina Costa

Para quem quiser se arriscar a acompanhar o Rei no vídeo abaixo:

"A Candinha vive a falar de mim em tudo.
Diz que eu sou louco, esquisito e cabeludo
E que eu não ligo para nada e dirijo em disparada.
Acho que a Candinha gosta mesmo de falar.
Ela diz que eu sou maluco e que o hospício é meu lugar.
Mas a Candinha quer falar.
A Candinha quer fazer da minha vida um inferno.
Já está falando do modelo do meu terno.
E que a minha calça é justa e de ver ela se assusta.
E também da bota que ela acha extravagante.
Ela diz que eu falo gíria e que é preciso maneirar.
Mas a Candinha quer falar.
A Candinha gosta de falar de toda gente.
Mas as garotas gostam de me ver bem diferente.
A Candinha fala mas no fundo me quer bem.
E eu não vou ligar pra mexericos de ninguém.
Mas a Candinha agora já está falando até demais.
Porém ela no fundo sabe que eu sou bom rapaz.
E sabe bem que essa onda é uma coisa natural.
E eu digo que viver assim é que é legal.
Sei que um dia a Candinha vai comigo concordar.
Mas ela ainda vai falar"


Roberto Carlos e Erasmo.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Roberto Carlos canta música sobre Candinha, por Gabriela Dias

Na Revista do Rádio nasceu a Candinha, uma figura que nunca existiu e virou sinônimo de pessoa fofoqueira na seção “Mexericos da Candinha”, onde falava sobre a vida dos famosos, sobre suas roupas, etc. A personagem ficou extremamente famosa e o cantor Roberto Carlos falou sobre ela em uma canção.



quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Biografia Cauby Peixoto, por Gabriela Dias



Cauby, conhecido pelo seu timbre grave e aveludado, e principalmente, pelo seu estilo “dândi”, com figurinos e penteados excêntricos, montados numa estratégia de marketing especialmente para ele, nasceu em Niterói no dia 10 de fevereiro de 1934 em uma família de músicos, e já adolescente cantava no coral da Igreja Católica que frequentava com a tia que o criou após a morte de seus pais.

Cauby começou a carreira cedo, cantando em shows de calouros em 49 e aos 16 anos já tinha gravado seu primeiro disco, embora não ter tido muito sucesso, pois não era conhecido. Nessa época, dizia que era 3 anos mais velho para poder começar a cantar em casas noturnas.

Em 53, gravou outro disco e começou a despontar como cantor. Mas foi em 54, que apresentado à “Di Veras”, que sua carreira deu uma guinada, e em 6 meses foi transformado no cantor brasileiro de maior sucesso, com a música “Blue Gardênia”. Cauby levava suas fãs à loucura com seu jeito inovador de cantar e se vestir.

Em setembro de 56, é lançada nas rádios a música “Conceição”, o seu maior sucesso até os dias de hoje.

Morou 2 anos nos Estados Unidos, sendo conhecido internacionalmente, e voltava ao Brasil apenas para gravar algumas canções. Lá ele participou de um filme chamado “Jamboree”, cantando a música “El Toreador”, com outros famosos da época. cantando a mou de um filme chamado " conhecido internacionalmente, e voltava ao Brasil apenas para gravar algumas canções. Conseguiu colocar uma canção nas paradas americanas e trocou seu nome para “Ron Coby”, pois seus produtores achavam que ele era uma mistura latina e francesa. Cauby também fez sucesso em outros países como Canadá e Portugal.

Foi capa das revistas americanas “Time” e “Life Magazine” como “o Elvis Presley brasileiro”, foi o primeiro homem a sair na capa da revista “O Cruzeiro” e ainda era o rei das manchetes da Revista do Rádio.

Durante a década de 60 se dedicou a tocar em boates e clubes. Em 64, abriu a boate Drink, ao lado dos irmãos Moacyr (pianista), Araken (pistonista) e Andyara (cantora), atuando lá por quatro anos. E a partir da década de 1970, passou a se apresentar em programas de televisão no Rio de Janeiro, e a realizar pequenas temporadas em casas de diversão noturnas do Rio de Janeiro e de São Paulo. Em 1979 o roteiro profissional incluía Vitória (ES) e Recife (PE), no Projeto Pixinguinha da Funarte, ao lado de Zezé Gonzaga.

Em 1980, em comemoração aos 25 anos de carreira, lançou pela Som Livre o disco Cauby, Cauby, com composições escritas especialmente para ele, por artistas como Caetano Veloso e Chico Buarque. No mesmo ano, apresentou-se nos espetáculos Bastidores (Funarte, Rio de Janeiro) e Cauby, Cauby, os bons tempos voltaram, na boate Flag (SP).

Em 1982 uma temporada no 150 Nigth Club (SP), com os irmãos Moacir e Araquem e lançou o disco Ângela e Cauby, o primeiro encontro dos dois em uma gravação.

Em 1989, os 35 anos de carreira foram comemorados no bar e restaurante A Baiuca (São Paulo), ao lado dos irmãos. No mesmo ano, a RGE relançou o disco “Quando os Peixotos se Encontram”, de 1957. Em 1993 foi o grande homenageado, ao lado de Ângela Maria, no Prêmio Sharp. Foi lançada pela Columbia caixa com 2 CDs abrangendo as gravações de 1953 a 1959, com sucessos como Conceição.

Atualmente, apresenta-se nas noites de segunda feira no Bar Brahma, tradicional templo da boemia paulistana, localizado na mais famosa esquina brasileira (Av. Ipiranga com São João, em São Paulo), em temporada que já dura mais de dois anos, com ingressos concorridos.

É considerado por muitos artistas renomados como o melhor cantor do Brasil e tratado carinhosamente pelos seus colegas como “O Professor”, em mostra de respeito e admiração pelo seu grandioso trabalho.

Cauby em mais de quatro décadas de carreira já gravou:

- 61 discos de 78 rpm; 6 LP’s 33 1/2 rpm de 10 polegadas; 51 LP’s 33 1/2 rpm de 12 polegadas; 25 compactos simples de 33 1/2 e 45 rpm; 19 compactos duplos de 33 1/2 e 45 rpm; 32 k7’s; 23 CD’s; e ainda participações em trabalhos de outros músicos.

Fonte: GeraldoFreire.uol.com.br, Uol.com.br, Wikipedia.org, Cauby.com.br



O cantor Cauby Peixoto foi procurado pela equipe do blog, mas através de sua assessoria de imprensa informou que todos os depoimentos do cantor estão disponíveis no livro Bastidores, de Rodrigo Faour, publicado pela Editora Record.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Sempre bela! por Camila Estevez


Com uma brilhante trajetória como cantora, Rosemary se destacou no cenário artístico brasileiro. Fez parte da Jovem Guarda e foi capa de algumas edições da Revista do Rádio.
Como cantora de palco, TV e disco reuniu uma legião de fãs: os homens, como seus fiéis tietes e as mulheres como admiradoras de sua beleza e seu talento. Sempre vaidosa, despertava nas admiradoras a curiosidade de saber como ela conseguia cultivar tanta vaidade. Como resposta, a artista sempre dizia que tudo na vida precisava de cuidado para obter bons resultados.
Prova disto foi a presença da cantora no ensaio da escola de samba Mangueira, onde, por muitos anos, apresentou-se como passista. Como grande admiradora, tive a oportunidade de estar alguns minutos com ela e dar uma tietada, mostrando que ela continua vaidosa como sempre!

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

FESTIVAL DE CINEMA DISCUTE A IMPORTÂNCIA DO RÁDIO PARA A CULTURA BRASILEIRA

Quem se interessa pela Revista do Rádio e pela história do Rádio no Brasil não pode perder o RECINE 2009, a oitava edição do Festival Internacional de Cinema de Arquivo que começa hoje, 21/09, no Rio de Janeiro. O evento gira em torno do tema "O CINEMA NAS ONDAS DO RÁDIO" e propõe o resgate da história desse veículo de comunicação, bem como a discussão sobre suas tendências atuais e futuras. Conforme declarou o curador do Festival, Clóvis Molinari, em entrevista à Rádio Nacional do Rio de Janeiro “(...) este ano estamos convidando a população do Rio de Janeiro a fazer um mergulho na história do rádio. Vamos contar como ele nasceu, homenagear seus grandes nomes e evidentemente a Rádio Nacional faz parte dessa história e estará presente. Mas mais do que nostalgia, nós queremos que as pessoas descubram o quão bonito é o mundo do rádio, no passado, no presente e no futuro”.

Quem for até a sede do Arquivo Nacional, no centro do Rio, onde o evento será realizado, poderá conferir as exposições relembrando a primeira estação de rádio do país, inaugurada em 1923, fruto da iniciativa de Edgar Roquette-Pinto, atual Rádio MEC. O público também poderá acompanhar como eram feitas as radionovelas, com a participação dos comunicadores e radioatores Gerdau dos Santos e Dayse Lúcide, personagens da Era de Ouro do Rádio brasileiro.

O Blog da Revista do Rádio destaca no Festival o show de encerramento do evento com as Cantoras do Rádio, no dia 25, às 20h.


Festival Internacional de Cinema de Arquivo 2009 - Recine. De 21 até 25 de setembro no Arquivo Nacional, na Praça da República 173, Centro - 2179-1273. Grátis

Programação completa disponível em www.recine.com.br


FONTE: http://www.agenciabrasil.gov.br/




As "Rainhas do Rádio" por Nathalia Freitas


"RAINHAS DO RÁDIO"



Dos anos de 1937 a 1958, o rádio brasileiro teve suas "rainhas". Durante 21 anos foi realizado um concurso para eleger a "Rainha do Rádio". Esta premiação foi criada pela Assossiação Brasileira de Rádio (ABR) com o objetivo de arrecadar fundos para a construção de um hospital onde iriam abrigar seus associados.
A "Revista do Rádio" teve um papel importantíssimo na realização deste concurso , pois era ela que continha as cédulas para a votação. Estas deviam ser recortadas, preenchidas e depois colocadas nas urnas para a contagem final.
A primeira premiação ocorreu em 1937 no Iate Laranjeiras no Rio de Janeiro. A partir daí 10 cantoras foram coroadas com direito a coroa , cetro e muitas homenagens pelo Brasil a fora. E não podendo esquecer é claro das grandes rivalidades e fofocas geradas pelo concurso.

E as Rainhas do Rádio foram:

Linda Batista - (1937 a 1947)
Dircinha Batista - (1948)
Marlene - (1949 e 1950)
Dalva de Oliveira - (1951)
Mary Gonçalves - (1952)
Emilinha Borba - (1953)
Ângela Maria - (1954)
Vera Lúcia - (1955)
Dóris Monteiro - (1956)
Julie Joy - (1957)

domingo, 20 de setembro de 2009

TAMBÉM SOMOS TIETES!



Em nosso encontro com a Rainha do Rádio Marlene, no último dia 14, durante o lançamento de seu DVD, também tivemos nosso momento de tietes e, claro, pedimos um autógrafo à cantora. De quebra, conseguimos a dedicatória do autor do livro sobre a Revista do Rádio - Rodrigo Faour, também autor da biografia de Cauby Peixoto, que prometeu um bate-papo com a equipe do Blog em breve.